O que são investimentos de baixo risco? 

Modalidade é adequada para quem procura investir em cenários de maior estabilidade. 

Todas as formas de investimento envolvem algum risco, seja ele grande médio ou baixo – afinal, diversos são os fatores que podem influenciar nos resultados do referido investimento. A economia em sua escala macro, por exemplo, passa por constantes períodos de instabilidade que podem impactar em determinados tipos de investimento, exigindo uma contínua análise por parte do investidor que se dispõe a despender seu capital neste contexto. Avaliar o cenário e considerar cuidadosamente o que e em que se deseja investir é uma atitude primordial em toda e qualquer empreitada desta natureza. 

As modalidades de investimento são adequadas para os diferentes tipos de perfis de investidores, o que viabiliza a incursão de uma variedade de pessoas interessadas em se aventurar por este tipo de atividade. A inclinação para investir pode estar ligada a diversas intenções, como, por exemplo, obter lucros em cifras elevadas, ou encontrar uma nova possibilidade de rendimento que seja relativamente estável. Assim, o retorno de cada investimento pode ser diretamente proporcional ao seu nível de risco, caracterizando um cenário em que muitas pessoas optam por aplicar seus recursos em investimentos de baixo risco, para ter maior segurança no que se refere aos futuros resultados – ainda que estes tendam a ser menores em comparação a investimentos mais elevados. 

Um dos fatores envolvidos numa situação de investimento é a liquidez, isto é, a velocidade de conversão de ativos em dinheiro: quanto maior é a liquidez de um dado recurso, mais rápido ele pode ser transformado em retorno monetário; investimentos de baixo risco possuem um índice de liquidez atraente para perfis que buscam mais segurança e estabilidade. Confira a seguir, então, quatro exemplos de investimentos de baixo risco: 

Certificado de depósito bancário (CDB) 

O Certificado de Depósito Bancário, também conhecido como CDB, é uma forma de aplicação viabilizada por instituições bancárias. Este investimento estabelece uma dinâmica em que o investidor empresta um valor para o banco, que, como retorno, devolverá o valor investido, além dos juros do empréstimo; estes, por sua vez, serão calculados a partir do percentual do CDI no momento. O valor dos juros irá caracterizar o lucro do investidor, que também encontra nesta modalidade o amparo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

Letra de Crédito Imobiliário (LCI) 

Outro investimento caracterizado por uma dinâmica de empréstimo, em que o credor é o cliente (e também investidor), a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) se apresenta como uma forma de financiamento no setor imobiliário, e é isenta de Imposto de Renda para pessoas físicas. A diferença em relação ao CDB é que sua liquidez tende a ser menor: o resgate do investimento pode ser feito depois de uma carência de 90 dias, exigindo mais paciência do credor. Apesar disso, esta modalidade de investimento também é amparada pelo FGC. 

Debêntures 

Neste caso, o nível de segurança e estabilidade do investimento dependerá diretamente da escolha do investidor, uma vez que esta modalidade se dá por meio da compra de títulos emitidos por empresas. Os rendimentos também serão os juros da devolução do empréstimo, e a principal recomendação é que sejam feitas apenas aquisições de títulos de empresas estáveis, a fim de que não se perca dinheiro em seu investimento.  

Tesouro Direto 

Oferecido pelo Governo Federal, o Tesouro Direto é uma alternativa de investimento de baixo risco que, embora não seja protegida pelo FGC, se afigura como uma opção acessível e estável. O Tesouro Selic, por exemplo, é um título vinculado à Taxa Selic, e, com exceção dos finais de semana, possui liquidez diária – a eventual solicitação do resgate do investimento, bem como de seus rendimentos, pode trazê-los a qualquer momento. 

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