Fatores impactam diretamente os resultados de investimentos.
Investir é um modo de buscar novas formas de lucro, seja em qual setor ou âmbito for. Para tanto, é preciso atentar-se a uma série de fatores que podem influir nos retornos tão almejados – afinal, quando se trata de investimentos, assim como ocorre com qualquer outra atividade que envolva aplicação de recursos, é possível que haja tanto resultados positivos quanto negativos. Com a finalidade de evitar prejuízos, portanto, é essencial estar por dentro de algumas maquinações que compõem o cenário.
Neste contexto, é importante conhecer as taxas de juros referentes aos investimentos, afinal, a rentabilidade do processo é o fator prioritário em tal atividade. Saber se um investimento é promissor ou, em contrapartida, pode trazer prejuízos, é um passo importante para a antecipação de resultados, e, é claro, a obtenção dos rendimentos. A taxa de juros é definida a partir de um parâmetro geral, que é conhecido como Selic, ou taxa básica de juros: sendo atualizada uma vez a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), órgão do Banco Central, a Selic é o modelo de taxa a partir do qual todas as outras taxas de juros do país são determinadas.
O principal ponto levado em consideração nas reuniões que definem o percentual da taxa Selic é a inflação – caso ela esteja elevada, ou demonstre sinais de aumento iminente, a taxa básica de juros também tende a ser ampliada. Assim sendo, esta correspondência permite que sejam feitas projeções aproximadas a respeito de como a Selic será fixada, já que sua principal função é efetuar o controle da inflação através da desaceleração da economia.
Já o Certificado de Depósito Interbancário, mais conhecido como CDI, é um empréstimo que ocorre estritamente entre instituições financeiras, a fim de que o saldo de caixa de todos os bancos do país termine o dia em situação positiva. Isto porque é um decreto do Banco Central que todos os bancos do Brasil concluam os dias com saldo positivo, com a principal finalidade de preservar o sistema financeiro do país e tudo o que ele afeta. Desta forma, visando manter um equilíbrio de ordem financeira, as instituições que terminam o dia negativadas, isto é, que registram um número maior de saques do que de depósitos, fazem um empréstimo de outro banco para cobrir sua baixa de recursos.
Tais empréstimos carregam juros, a partir dos quais é calculada uma taxa média, denominada taxa DI – o cálculo sendo realizado pela Bolsa de Valores Brasileira. A importância desta taxa se justifica pelo papel que ela desempenha em relação ao contexto dos investimentos em renda fixa, uma vez que ela é a referência para a rentabilidade associada a este âmbito. A detida observação de seu valor também pode indicar a qualidade de um fundo de renda fixa, facilitando, assim, a vida do investidor.
Por seu turno, o Certificado de Depósito Bancário, amplamente conhecido como CDB, é um título de crédito adquirido por um investidor junto a uma instituição financeira. Neste caso, a pessoa realiza o empréstimo ao banco, que, em retorno, após o período acordado, irá efetuar o pagamento com juros, caracterizando uma boa margem de lucro para o investidor que comprou o título.
A rentabilidade do processo pode variar, dependendo de sua modalidade. Por exemplo, a rentabilidade pré-fixada permite que o investidor tenha um conhecimento prévio do valor que irá receber quando o período estipulado se encerrar, tendo em vista que, neste caso, a taxa de juros é definida logo no início do procedimento; esta modalidade oferece, então, um nível maior de previsibilidade em relação ao resultado de seu investimento. Já a rentabilidade pós-fixada depende diretamente de um indicador, que na maioria das vezes é a taxa CDI. Ou seja, a remuneração final corresponderá ao valor rendido pelo CDI no decorrer do período determinado.